Medicina Funcional Integrativa

Medicina Integrativa

A Academia Brasileira de Medicina Funcional Integrativa ensina e difunde que um profissional de saúde deve sempre tratar seu paciente como um todo, abordando as causas e as raízes da doença e não apenas medicando e mascarando sintomas.

Conforme figura abaixo, esse prato representa aqueles fatores importantes para uma nutrição de precisão: a importância de entender sobre nutrientes, microbioma, suplementos, alimentos, genética, metabolômica, atividade física.

Com objetivo de promover a saúde do indivíduo, esta área da medicina foca muito na epigenética. É uma área da genética que estuda quais as mudanças no DNA que podem proporcionar a regulação na expressão dos genes. Não há dúvidas que o estilo de vida tem impacto direto nos mecanismos que determinam a expressão dos nossos genes. Em outras palavras, nós podemos ter uma herança genética para determinada doença, porém podemos adotar estratégias de estilo de vida que minimizam o risco de desenvolvermos tais doenças.

Uma das formas de provocar esta modificação é através da metilação. O nome parece estranho mas vem do termo “metil” . A metilação ocorre quando alimentos ou suplementos cedem para o nosso corpo o radical bioquímico chamado “metil” e através deste processo, é possível silenciar alguns genes. Cito aqui alguns dos principais nutrientes que participam desta metilação, são as vitaminas do complexo B, principalmente B6, B9 e B12.

O outro processo chamamos de acetilação. Então, temos a metilação, que depende de metil, e a acetilação, que depende de acetil. A acetilação de histonas também controla e silencia os genes.

Mas afinal, como podemos contribuir para que haja esta metilação e acetilação? Simplesmente ingerindo boas quantidades de micronutrientes e também de macronutrientes (carboidrato, gordura e proteína). Através destes alimentos, produzimos ácidos graxos, aminoácidos e glicose e, através destes, produzimos ATP (adenosina trifosfato) ou seja, energia.

Além de ingerir estes micro e macronutrientes, precisamos ter uma boa digestão para assimilá-los, assim como temos que ter uma boa microbiota intestinal (a imensa população de bactérias que fazem parte da nossa flora intestinal).

Outro fator modificador da nossa epigenética é o exercício físico. Além dos benefícios já conhecidos por todos, o exercício físico também é remodelador muscular e proporciona revitalização e biogênese mitocondrial. Esta biogênese é o aumento da quantidade de mitocôndrias, estas organelas responsáveis pelo nosso metabolismo energético.

Através desta medicina, não só as doenças, mas também os indivíduos aparentemente saudáveis porém com queixas aleatórias e aparentemente não associadas a nenhum diagnóstico específico, são avaliados com um olhar abrangente identificando fatores inflamatórios, metabólicos e nutricionais.

Para finalizar, destaco aqui pilares importantes na avaliação e conduta da medicina funcional integrativa: consumo de alimentos e/ou nutracêuticos que são anti-inflamatórios, assim como a regulação do nosso ritmo circadiano, padrão de sono e a prática regular de atividade física.

O principal foco da Medicina Funcional Integrativa é e sempre será a saúde do ser humano e a prevenção, e não apenas tratar a doença e seus sintomas!

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