Vocês pediram um exemplo de situação comum no meu consultório.
Homem, 60 anos, fumante, apresentando fortes crises de dor no peito, falta de ar, mal-estar, tremores.
Cardiologista descartou infarto no coração. Gastroenterologista descartou qualquer problema grave no estômago. Pneumologista concluiu que não havia doença nos pulmões.
Veio encaminhado pra mim. Diagnóstico depois de pouco mais de 30 minutos de atendimento: síndrome de pânico.
Mesmo estranhando que um problema emocional provocasse dor física, seguiu o tratamento indicado e em uma semana já apresentou melhoras.
Quando o paciente é atendido primeiramente por um médico de família bem capacitado, é muito comum não ter necessidade das consultas com os outros especialistas pois toda avaliação, solicitação de exames, diagnóstico diferencial e tratamento mais adequado já serão realizados com o mesmo médico.